O povo acreditava que dentro da gruta vivia um dragão.
Quando as águas do rio interior transbordavam, vinham nelas uns pequenos animais que desde cedo foram identificados como filhos da lendária criatura. De notar que a gruta é visitada desde o século XIII, como é atestado por inscrições gravadas nas paredes.
A espécie que assim aparecia aos olhos crédulos dos habitantes de Postojna está hoje identificada como 'Proteus anguinus', um género de salamandra cega e albina. Não é permitido tirar fotografias, pelo que se reproduz uma imagem do Guia Turístico.
A visita à gruta de Postojna, um espaço de vários quilómetros feitos num pequeno comboio e a pé, dura uma hora e meia.
Foi o que fizemos hoje, a partir de Trieste, em viagem de um dia àquela cidade da Eslovénia.
Amanhã voltamos a Veneza.
Peço desculpa pela ausência do blog, mas tenho estado completamente assoberbada por n trabalhos. O resumo do que vi, enfim, dos bonitos e interessantes posts, é o revisitar de uma grande saudade dos sítios conhecidos, uma certa inveja por essa liberdade de andar por aí e...a pergunta: lembraste-te do meu pedido em relação ao dragãozinho da gruta? E mais: parabéns pelo êxito da comunicação (como não podia deixar de ser).
ResponderEliminarSim,lembrei-me.Tenho para ti o 'Tourist Guidebook' (95 pp.) da Postojna Cave. Penso que corresponde ao pretendido.
ResponderEliminarE obrigado pelo comentário elogioso.
Obrigada! Só estava a contar com o folheto. Já vi a Piazza inundada, não é nada atraente. Agora a subida ao Campanille, vale a pena! Falta-me essa. Enquanto estivemos na Piazza, pelo tempo bom, sem inundações, só pensámos em ficar por ali, na esplanada e a vaguear. É um dos espaços mais interessantes do urbanismo de todos os tempos. Boa continuação! (E nada de arriscar, claro, com razão mais genuína do que...).
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